Algumas pessoas podem discordar do que falei sobre o outro lado de Veneza no post anterior, mas como sempre digo, cada um vê aquilo que quer, então não se preocupe muito com as opiniões que virão, viaje e tenha a sua própria.
Cada canto em que olhávamos era algo curioso, desde as mulheres venezianas varrendo as ruas com vassouras de palha até a quantidade de turistas em plena manhã (8:00hs) de sábado.
Apesar de Veneza ser pequena para tanta história, o que não falta por lá é variedade. A cada rua e ponte que passa, você se depara com infinitas barraquinhas, lojas, restaurantes e tudo mais que você possa imaginar. As pessoas que trabalham por lá estão muito bem preparadas para atender toda aquela multidão em busca de compras e tudo mais.

Obras de artes á venda!
Uma situação interessante foi a de um africano que vendia bolsas na subida da Ponte di Rialto, quando me abordou perguntando qual era a minha língua e assim falando rapidamente, italiano, espanhol, português e inglês…e eu passando trabalho em aprender alemão! 😦

O Beno em uma ponte e eu ao fundo(pequenininha) em outra ponte com os bracos abertos...rs
Andávamos olhando tudo e registrando o que nos cabia, valia até correr para uma outra ponte e bater uma foto com um em cada ponte, somente por puro divertimento…rs
Acredito hoje que Veneza pode ser vista de infinitas formas. Para aqueles que gostam de requinte e aconchego o que não falta por lá é isso, em restaurantes, cafés, hotéis, etc. Ou então para quem quer vivenciar dias de luxúria, também é possível, com os passeios de gôndolas, lojas de jóias, artes, marcas famosas, grandes apresentações teatrais… Agora para quem, como nós, gosta de se aventurar por aí somente em busca de aventura, conhecimentos, descobertas, a cidade se torna muito curiosa, pois você começa a entrar nas ruelas e cabada em outras muito mais complexas, sem ao menos saber aonde irá sair.
A noite passear nestes labirintos escuros requer realmente audácia e valentia, pois conta a história que esta forma de “labirinto” foi construída propositalmente para confundir a ameaça de invasores em séculos passados, portanto indicaria passear a noite, a pé em Veneza (pelos seus labirintos), somente quem gosta de fortes emoções e possíveis imprevistos…rs.

perdida no labirinto!!!
Depois que conseguimos sair do labirinto com a ajuda de algumas plaquinhas gastas e antigas (tipo cartaz) penduradas em alguns cantos, encontramos a praça de São Marcos.
O que é aquele espaço enorme no meio de tantos labirintos aos redores???
Realmente quando se entra na praça de São Marcos parece que tudo fica mais claro, amplo e livre. Uma praça grandiosa com muitas riquezas reunidas no mesmo lugar, e quantos turistas!!!
Fiquei olhando aquilo tudo como em câmera lenta, admirando cada detalhe da Basílica e todas as outras construções históricas (Palácio Ducal, Campanário da Basílica…) e não poderia deixar de observar os ricos detalhes da arquitetura.
os detalhes de mármore e ouro na Basílica de Sao Marcos
Só de pensar que aquele lugar já resistiu desde grandes eventos revolucionários, festividades, batalhas e mais todos os grandes nomes que por lá estiveram, me enchiam de entusiasmo e emoção.

Basílica de Sao Marcos

outra vista da praca
- Mas o relato sobre nossa primeira viagem a Veneza não acaba por aqui. Ainda tínhamos um desafio curioso em encontrar a “Ponte del Suspiro”(Ponte do Suspiro) para o desejo apaixonante de minha mãe. Com essa missão nas costas, fomos atrás da “bendita ponte”…rs